Oi pessoal, tudo bem? O post de hoje foge um pouco do tema central do blog, que são as aves e as árvores. Confesso que vivi, por certo tempo, uma dúvida “hamletiana”: publicar ou não publicar? Eis a questão...
Quando criei o blog, minha ideia principal era (e ainda é) dividir com o público o prazer que tenho ao observar e fotografar aves e árvores, e com isso contribuir para o despertar da consciência ambiental. Há bastante tempo me agrada observar, desenhar e fotografar os pássaros; já as árvores sempre me impressionaram por seu tamanho e pela exuberância das florações (o que dizer de um ipê-amarelo todo florido?).
Acontece que, de uns tempos para cá, o senso estético vem cobrando cada vez mais de mim ao fotografar: se a imagem não me agrada ou se ela não captura as sensações enquanto observo a natureza, perco o estímulo de escrever. Com o tempo percebi o que está por trás disso: minha busca pessoal pela beleza.
Fotografar aves, que costumam se movimentar bastante (basta imaginar um beija-flor em plena atividade) é bem mais difícil do que registrar florações. Por isso, em dias de passarinhada "morna" prefiro me concentrar nas árvores; na ausência de uma floração mais exuberante, presto mais atenção a outras formas de vida igualmente impressionantes.
A imagem que inicia esse post traz o desabrochar sereno de uma belíssima Ninfeia (Nymphaea sp.), registrada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no último dia 27 de maio, em uma pequena lagoa na região conhecida como “restinga” (para ver a foto ampliada basta clicar sobre a imagem). Esse local é muito favorável à contemplação e introspecção, por se mais isolado e calmo, atributos esses que vejo plenamente identificados na planta retratada (espero não estar exagerando em tais qualidades).
A imagem que inicia esse post traz o desabrochar sereno de uma belíssima Ninfeia (Nymphaea sp.), registrada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no último dia 27 de maio, em uma pequena lagoa na região conhecida como “restinga” (para ver a foto ampliada basta clicar sobre a imagem). Esse local é muito favorável à contemplação e introspecção, por se mais isolado e calmo, atributos esses que vejo plenamente identificados na planta retratada (espero não estar exagerando em tais qualidades).
As ninfeias são plantas curiosas, pois emergem do lodo de cursos de água lentos ou lagoas de água doce, florescendo com a incidência da luz solar direta. Com a ausência de luz recolhem-se e se fecham.
O nome botânico Nymphaea supõe-se seja uma variante da palavra grega nympha, que significa “virgem”, “noiva”, dentre outros significados. Na mitologia grega, as ninfas eram espíritos habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.
O nome botânico Nymphaea supõe-se seja uma variante da palavra grega nympha, que significa “virgem”, “noiva”, dentre outros significados. Na mitologia grega, as ninfas eram espíritos habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.
Com um número aproximado de mais de 800 espécies e subespécies (foi o que pude contar no site da Wikipédia), e considerando que não sou nenhum especialista em botânica, não pretendo me arriscar em identificar a espécie da foto, mas ficaria muito grato se alguém pudesse fazê-lo.
Adorei a postagem, é muito linda!
ResponderExcluirAs ninfeias são realmente plantas aquáticas de rara beleza! Além disso, observá-las me transmite muita paz e serenidade. Obrigado por comentar! E volte sempre...
ExcluirSempre tive um sonho, são as ninfeias, elas me fazem tão bem, sua beleza é impressionante, suas cores, suas formas, não há comentário, a dizer.
ResponderExcluirSão realmente muito belas as ninfeias Karolina. Obrigado mais uma vez por comentar e prestigiar o blog. Grande abraço!
Excluir