Orquídea "Chuva de Ouro" (Oncidium sp.) |
Autor de "A Origem das Espécies" (1859), o naturalista britânico Charles Darwin dispensa apresentações. Sua teoria evolucionista é hoje universalmente aceita e celebrada pela comunidade científica mundial.
O estudo de sua biografia revela um jovem colecionador de insetos que abandonou o curso de Medicina e se dedicou a investigar o surgimento das inúmeras espécies de seres vivos, nos mais distintos ambientes ao redor do planeta.
Darwin era fascinado em caçar pássaros, tendo interrompido tal prática apenas na maturidade. E chegou a indagar por que motivo nem todos os cavalheiros se transformam em ornitólogos.
Também foi um grande admirador de orquídeas e construiu uma estufa especialmente aquecida para seu cultivo. Certa vez teria dito que o estudo das orquídeas foi eminentemente útil para demonstrar como quase todas as partes da planta são coadaptadas para fertilização por insetos, e portanto para os resultados da seleção natural.
Acredita-se que a conclusão de sua teoria não seria a mesma se Darwin não houvesse aceitado o convite de Robert FitzRoy, capitão do navio HMS Beagle, para acompanhá-lo em uma viagem que se iniciou em 1831 e cujo objetivo era o levantamento cartográfico das costas da América do Sul, o que incluía, evidentemente, o Brasil. Essa experiência lhe teria proporcionado um vasto material para a elaboração da teoria da seleção natural.
Algumas dessas curiosidades podem ser lidas no excelente livro "Darwin - Retrato de um gênio" (Nova Fronteira, 1ª ed.), do jornalista e historiador inglês Paul Johnson. Trata-se de obra muito bem escrita e concisa, ideal para quem quer conhecer os fatos mais relevantes da vida de um dos maiores gênios da história científica mundial e do ambiente cultural de sua época.
Se o leitor reside no Brasil ou aqui esteve, certamente já gozou do privilégio de observar um grande número de aves e orquídeas nos diferentes biomas nacionais. Fica aqui a lembrança de um estrangeiro que pisou terras brasileiras e cuja pesquisa científica revolucionou a compreensão do fenômeno da vida, diminuindo nossa ignorância sobre um dos muitos mistérios da natureza que ainda esperam por ser desvendados.
Acredita-se que a conclusão de sua teoria não seria a mesma se Darwin não houvesse aceitado o convite de Robert FitzRoy, capitão do navio HMS Beagle, para acompanhá-lo em uma viagem que se iniciou em 1831 e cujo objetivo era o levantamento cartográfico das costas da América do Sul, o que incluía, evidentemente, o Brasil. Essa experiência lhe teria proporcionado um vasto material para a elaboração da teoria da seleção natural.
Algumas dessas curiosidades podem ser lidas no excelente livro "Darwin - Retrato de um gênio" (Nova Fronteira, 1ª ed.), do jornalista e historiador inglês Paul Johnson. Trata-se de obra muito bem escrita e concisa, ideal para quem quer conhecer os fatos mais relevantes da vida de um dos maiores gênios da história científica mundial e do ambiente cultural de sua época.
Se o leitor reside no Brasil ou aqui esteve, certamente já gozou do privilégio de observar um grande número de aves e orquídeas nos diferentes biomas nacionais. Fica aqui a lembrança de um estrangeiro que pisou terras brasileiras e cuja pesquisa científica revolucionou a compreensão do fenômeno da vida, diminuindo nossa ignorância sobre um dos muitos mistérios da natureza que ainda esperam por ser desvendados.
Ótima homenagem e sugestão de leitura, Cristiano! A Teoria da Evolução é o cerne da Biologia. Não se concebe a disciplina sem considerar a Teoria. Darwin está para Biologia como Newton está para a Física. Ao tempo de Darwin, "caçar pássaros" era praticamente a única forma de estudá-los. Na medida, em paralelo, que ministrar "sangrias" era quase uma terapia universal na Medicina. Abraços
ResponderExcluirFernando, seu comentário é relevante e bastante válido. Agradeço por deixar sua percepção aqui. Contudo, segundo o historiador inglês autor da obra aqui tratada, Darwin caçava por prazer e por esporte (palavras do autor), embora o fizesse em busca de conhecimento e detestasse a crueldade. Não enxergava, assim, conflito no fato de um "esporte nutrir a ciência". Por isso certo tom de crítica que fiz ao naturalista quando abordei o fato de caçar pássaros, em que pese a versão do historiador possa ser passível de crítica. Darwin, segundo o historiador, teria sido acusado pelo próprio pai de que a única coisa pela qual realmente se importava era caçar. Mas a história já se encarregou de absolver nosso gênio naturalista. Obrigado mais uma vez por enriquecer com seus comentários o blog Aves & Árvores. Grande abraço!
ExcluirMuito pertinente e enriquecedora esta matéria. Darwin foi um marco no conhecimento e entendimento da seleção natural, de fato. Mas confesso q desconhecia o seu gosto pela caça a pássaros! Bjs filho.
ResponderExcluirTambém foi uma novidade para mim, mãe. Obrigado por comentar. Bj.
ExcluirOi, Cristiano! Que alegria chegar aqui e deparar-me com esta belíssima orquídea, ainda mais acompanhada de tão educativo texto! Sou fã do seu trabalho fotográfico, seja de aves ou de plantas. Parabéns pelo artigo, repleto de informações importantes. Algumas delas, confesso que também desconhecia.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Sergio, também digo o mesmo sobre o seu trabalho fotográfico. Com ele você consegue transmitir a 'alma' das orquídeas de seu apê. Também desconhecia algumas peculiaridades da vida de Darwin, muito bem tratadas no livro do historiador inglês referido no texto.
ExcluirMuito obrigado por comentar aqui no blog, nem preciso dizer que para mim isso é uma honra absoluta, já que, também confesso (e peço sua licença), o Aves & Árvores é muito inspirado no estilo das Orquídeas no Apê. Forte abraço!