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Dentre as inúmeras informações relevantes que podem ser extraídas do magnífico livro Sapiens: Uma breve história da humanidade (L&PM Editores, 29ª ed.), do talentoso professor de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, Yuval Noah Harari, uma das mais impactantes talvez seja a de que degradação ecológica não é o mesmo que escassez de recursos.
O autor argumenta que os recursos disponíveis para a humanidade estão crescendo constantemente, fruto da Revolução Industrial, que na verdade foi uma revolução na conversão de energia (Einstein demonstrou que qualquer tipo de massa pode ser convertido em energia - é isso o que E = mc2 significa).
Harari afirma que até então os humanos só tinham uma máquina capaz de converter uma energia em outra: o corpo. Atualmente convertemos calor em movimento (motor de combustão interna), descobrimos a eletricidade e já se sabe que vivemos imersos em um oceano enorme de energia, o Sol, e tudo que precisaríamos fazer seria inventar geradores melhores.
Então, fica a pergunta: se a degradação ecológica não significa escassez de recursos, por que então preservar a natureza? Uma resposta poderia ser buscada no campo da ética, mas quanto a esse aspecto pondera Harari, com aguçado senso crítico, que a história da ética é um conto triste de ideais maravilhosos que ninguém consegue colocar em prática.
Devemos preservar a natureza simplesmente porque a desordem ecológica (aquecimento global, aumento do nível dos oceanos, poluição atmosférica, etc.) pode ameaçar a sobrevivência do próprio Homo Sapiens! Sim, já que não somos altruístas o suficiente para nos importar com a sobrevivência de outros seres vivos, devemos pautar nossa conduta ao menos para assegurar nosso futuro enquanto espécie viva.
Segundo Harari, não é correto, a rigor, referir-se à destruição da natureza, quando, na verdade, tudo se trata de sua transformação.
Considerando que vivemos hoje de acordo com o que ele chama adequadamente de ética capitalista-consumista, a chave para a alteração do quadro atual de degradação ecológica deve passar necessariamente pela mudança de nossos hábitos de consumo. Assim, quem sabe, poderá haver esperança no futuro da humanidade.
Considerando que vivemos hoje de acordo com o que ele chama adequadamente de ética capitalista-consumista, a chave para a alteração do quadro atual de degradação ecológica deve passar necessariamente pela mudança de nossos hábitos de consumo. Assim, quem sabe, poderá haver esperança no futuro da humanidade.
1 - Uso racional da água
2 - Uso racional da energia elétrica
3 - Consumo de alimentos orgânicos e com certificação ambiental
4 - Redução do consumo de papel
5 - Redução do uso de produtos descartáveis
6 - Utilização racional de veículos automotores
7 - Separação do lixo orgânico do lixo industrial
4 - Redução do consumo de papel
5 - Redução do uso de produtos descartáveis
6 - Utilização racional de veículos automotores
7 - Separação do lixo orgânico do lixo industrial
8 - Descarte adequado de medicamentos e resíduos domésticos
9 - Descarte adequado de pilhas e baterias10 - Ativismo ambiental
Por Cristiano Pedras
(publicado em 05/03/2018)
Adorei! Fico feliz por estar no caminho certo e contribuindo para ajudar a natureza, Tentando controlar o ímpeto co consumismo. Rsrs
ResponderExcluirQue bom, mãe! Consumismo é diferente de consumo consciente. Faz mal à saúde e à natureza. Um bj.
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